Onde Está o Moqueca? Vol. 2

Eu, Gabriel Medeiros, e Eliete Bertolo concluímos mais um estágio obrigatório. Continuamos trabalhando com a proposta de coautoria entre escritor e alunos como metodologia de ensino da Libras e do Português. Desta vez, nosso foco foi nos alunos surdos do Atendimento Educacional Especializado (AEE).  

O estágio foi realizado sob a supervisão da professora Waléria das Neves, no CEEFMTI Pastor Oliveira de Araújo.  

A primeira parte dessa história foi escrita por mim e pelos alunos ouvintes e surdos da UMEF Professora Nice de Paula Agostini Sobrinho. Você pode acessar a primeira parte da história clicando aqui: [ONDE ESTÁ O MOQUECA?]  

A segunda parte, intitulada “Onde Está o Moqueca? Volume 2”, é independente da primeira.
Trata-se de uma continuação autônoma, permitindo que ambas sejam lidas e trabalhadas separadamente em sala de aula, embora sigam uma linha cronológica.  

Nessa nova história, os jovens Jorginho e Ana Bela, ao seguirem o beija-flor — símbolo do estado do Espírito Santo dentro do universo Mundobrel —, entram no “Livro do ES” e acabam na capital do estado, Vitória. Desta vez, além de procurarem o Moqueca, eles também precisam encontrar um ao outro na capital. Ao entrarem no livro, cada personagem cai em um bairro diferente.  

Essa parte da história nos possibilitou trabalhar os sinais em Libras dos bairros da capital. Foi produzido um vídeo em que a estudante surda Kamilly sinalizou os bairros. Além de enriquecer o vocabulário dos alunos do AEE, o vídeo está disponível para que os demais alunos da escola aprendam com Kamilly os sinais correspondentes à capital do estado onde vivem.  

Em bairros diferentes, os personagens ganharam vida através das mentes e mãos dos alunos
surdos, que usaram essa parte da história para ilustrar como agiriam na mesma situação dos personagens, considerando suas experiências como pessoas surdas.  

Mesmo distantes um do outro, Jorginho e Ana Bela têm ideias semelhantes: procurar um ao outro nas praias da capital, rica em belezas naturais. Esse foi também um pretexto utilizado na história para trabalhar o vocabulário relacionado às praias.  

Seguindo a trama, ao não se encontrarem nas praias, ambos pensam novamente de maneira parecida: procurar um ao outro no lugar favorito do Moqueca, a Pedra da Cebola.  

Todo esse percurso e as ações dos personagens foram criados pelos alunos em sala de aula. Dessa forma, pudemos trabalhar, de maneira contextualizada, vocabulários, aspectos pertinentes à gramática da Libras e elementos da literatura surda.  

Por fim, todos os personagens se encontram na Pedra da Cebola, onde, por meio do “Livro de Mundobrel”, que pertence ao Rei Pavão, conseguem retornar ao universo Mundobrel. Isso permite que outros alunos deem continuidade à história, agora usando o planeta Mundobrel como cenário para a aprendizagem do português e da Libras.  

Assista agora a um dos vídeos produzidos por nós, onde o aluno Marllons compartilha sua criação e criatividade em um vídeo sinalizado, com dublagem e legendas.  

Muito obrigado por estar aqui! 🫂
Siga o Mundobrel para acompanhar os novos capítulos dessa história.

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